Adolescência

Adolescência

Desenvolvimento Motor

Segundo Oliveira (2001), toda seqüência básica do desenvolvimento motor está apoiada na seqüência de desenvolvimento do cérebro, visto que a mudança progressiva na capacidade motora de um indivíduo, desencadeada pela interação desse indivíduo com seu ambiente e com a tarefa em que ele esteja engajado. Em outras palavras, as características hereditárias de uma pessoa, combinada com condições ambientais específicas (como por exemplo, oportunidade para prática, encorajamento e instrução) e os próprios requerimentos da tarefa que o indivíduo desempenha, determinam a quantidade e a extensão da aquisição de destrezas motoras e a melhoria da aptidão (GALLAHUE; OZMUN, 2002). Elementos básicos do desenvolvimento motor



Aprendizagem Motora

Aprendizagem Motora
O aprendizagem motora representa um aspecto do processo desenvolvimentista total e está intrinsecamente inter-relacionado às áreas cognitivas e afetivas do comportamento humano, sendo influenciado por muitos fatores. A importância do desenvolvimento motor ideal não deve ser minimizada ou considerada como secundária em relação a outras áreas do desenvolvimento.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fisiologia do Ritmo


Ritmo

“O nosso organismo trabalha de forma ritmada. No homem, podemos determinar o ritmo pela pulsação (fisiológica), pela tensão x relaxamento (físico) e pelo controle emocional”.

Para se trabalhar o ritmo nas pessoas é preciso dar estímulos para ser realizadas as tarefas propostas.

Na atividade proposta à principal fonte de comunicação é através dos sentidos, onde conforme é afirmado por

“GÂNDARA (1983) afirma que os sentidos das informações que estimula o córtex cerebral através do sistema nervoso e tem como resposta neuro-motora que determina o movimento do corpo. Os estímulos, que chegam aos músculos e geram uma excitação em suas fibras aproximando suas inserções, realizam um trabalho muscular de contração, que é dinâmico, quando há movimento. Após cada contração se dá um repouso, estabelecendo-se igual da de funções”. (artigo na biblioteca digital da Unicamp – Titulo: Avaliação de um programa de atividades rítmicas adaptada a pessoas surdas para variação dos parâmetros de velocidade no ritmo – Autor: Teumaris Regina Buono Luiz – tese para titulação de Mestre)

Essa questão fisiológica é o sistema nervoso em ação, ou seja, iremos se comunicar com alunos através de fala e da demonstração do movimento. Então neste momento os alunos terão a percepção (é o processo de múltiplos estágios que ocorre no cérebro e que inclui seleção, processamento, organização e interação da informação recebida dos sentidos) segundo HAYWOOD & GATCHELL no livro Desenvolvimento motor ai longo da vida; e essas informações serão através de visão que tem um papel importante na maior parte das habilidades e da audição sendo que existem diferenças na forma de receber a informação através de audição conforme explica ARTAXO (2003), onde pode acontecer dos alunos somente ouvirem, ou seja, somente percebe o som (ato sensorial) e existe aquele que realmente vai escutar os comandos dos professores, ou sejam dar a atenção (ato de interesse) e a partir daí será encaminhado as comando ao cérebro (Sistema Nervoso Central) que ira perceber e analisar a melhor resposta através do sistema nervoso periférico.

Que neste caso é os proprioceptores (conjunto de vários receptores cinestesico localizado na periferia do corpo, e os 2 tipos dos proporiceptores são os somatossensores e o aparelhos vestibular) Somatossensores (receptores localizados sob a pele, nos músculos, nas junções musculoesqueleticas, nas cápsulas articulares e nos ligamentos) e Aparelho Vestibular (receptores que estão no ouvido interno).

Durante a atividade o individuo vai utilizar essas 3 fontes sensoriais para ‘se’ perceber o que esta fazendo, certo ou se tem que se corrigir, e uns dos fatores principais é a audição que irá calcular a precisão do movimento, e a vai auxiliar a questão de espaço que será utilizado que segundo LOLA BRIKMAN no livro A linguagem do movimento corporal diz que espaço exterior compreende tudo o que está além da pele.

O feedback sendo um recurso muito rico do professor tem que ser sado de maneira positiva, caso o contrário pode vir a prejudicar o ensino aprendizagem.


Magill (2000), nos da alguns exemplos de Feedback que ele chama de “família de Feedback”, e deixa claro que este recurso tanto pode auxiliar quanto atrapalhar o desempenho do educando.
Ele nos traz dois exemplos que são:

Feedback intrínseco a tarefa – são respostas do sistema perceptivo-sensorial. Exemplo: o sistema visual fornece informação sobre o sucesso ou as falhas do desempenho de um movimento que ocorre naturalmente.

Feedback aumentado – sempre se refere ao feedback que provem de fontes externas e acrescenta ou aumenta o feedback intrínseco à tarefa.

Em outras situações, o feedback aumentado acrescenta informação que a pessoa não consegue detectar usando seu sistema sensorial.

Também é importante mostrar que o feedback aumentado pode ser fornecido em instantes distintos. Os pesquisadores que se dedicam a aprendizagem utilizam diferentes termos para designar os instantes em que ele é fornecido. Se o feedback aumentado for dado enquanto o movimento está em andamento, ele é chamado de feedback aumentado concomitante. Se ele for fornecido depois de a habilidade ter sido desempenhada, é chamado de feedback aumentado terminal.
Conhecimento de resultados(CR). A categoria de feedback aumentado conhecida como conhecimento de resultados consiste em informação apresentada extremamente sobre o resultado do desempenho de uma habilidade ou sobre a obtenção da meta do desempenho. Em algumas situações o CR fornece algumas informações sobre o resultado do desempenho. Exemplo se um professor diz ao aluno numa aula de arco e flecha, “você acertou no azul na posição das 9 horas”, o professor esta fornecendo informação desempenho.

O feedback aumentado pode dificultar a aprendizagem de habilidade

Um efeito inesperado do feedback aumentado para muitos, é que ele possa dificultar o processo da aprendizagem e, em alguns casos, até piorar a aprendizagem. Isto se da quando o educando se torna dependente do feedback aumentado que em certos momentos como em um teste não será fornecido.

Há situações diferentes de aprendizagem de habilidades em que os pesquisadores constataram a existência dessa dificuldade. Uma delas ocorre quando o instrutor ou o terapeuta apresenta feedback aumentado concomitante com o desempenho da habilidade.

Uma delas é um experimento desenvolvido por Annett (1959) fornece um bom exemplo. Ele forneceu feedback aumentado concomitante mostrando, através de um gráfico exibido por um osciloscópio, se a força exercida se situava numa certa faixa de força do critério. Para fornecer o feedback aumentado terminal, o autor informava verbalmente aos participantes a quantidade de força exercida ou permitia que eles vissem o valor na tela do osciloscópio. Os resultados mostram que os participantes que receberam o feedback concomitante tiveram bom desempenho durante o treinamento, porém seu teste de desempenho sem o feedback aumentado mostrou uma melhora imediata e o erro se tornou muito grande.

Outra situação que possa dificultar a aprendizagem da habilidade se da quando o instrutor ou terapeuta apresenta um feedback aumentado errôneo, para uma habilidade que a pessoa poderia aprender sem o feedback aumentado. Neta ocasião, o feedback intrínseco a tarefa e o aumentado são conflitantes.

Fica claro que o educando torna-se dependente deste recurso o que acaba sendo muito ruim para o seu desenvolvimento de habilidade. Vemos no vídeo que o tempo todo a pessoa que passa a coreografia da dança esta usando o recurso de feedback aumentado concomitante, afinal é uma coreografia que tem certa seqüência de passos onde todo o momento ele precisa relacionar um resultado com um novo passo, desta forma é importantíssimo ter conhecimento sobre o conhecimento de resultados pois muita das vezes é importante que o professor de o feedback terminal, ou seja, após varias vezes que o educando execute o movimento para que não venha se precipitar e acabe causando uma perturbação entre o feedback intrínseco e o aumentado.

Vemos que este recurso exige que o professor tenha uma leitura corporal do educando onde ele possa também conhecer o desenvolvimento cognitivo, afetivo e sensório-motor do aluno, para que este recurso fique ainda mais facilitador tanto para o professor quanto para o aluno.

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